[http://sobinfluenza.xpg.uol.com.br/conheco-te-antes-ate-de-mim-mesmo.html]
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua nobreza
De dádivas encheram o outono.
por O abre aspas❞R Cresppo ☧
Nenhum comentário:
Postar um comentário