Postado originalmente em São Paulo, 20 de Setembro de 2012 em meu antigo blog.
[http://sobinfluenza.xpg.uol.com.br/suicidio-e-imortalidade.html]
Está claro que o suicídio, quando se perdeu a ideia da imortalidade, torna-se de uma imprescindibilidade absoluta e inevitável para todo o homem que tenha alguma noção da sua superioridade sobre os animais. Pelo contrário, a imortalidade que nos promete uma vida eterna amarra o homem, por isso mesmo, mais fortemente à Terra.
Poderá parecer que há aqui contradição; se há tanta vida, quer dizer, a imortal, além da terrena, porque estimar tanto esta última? Acontece o contrário; é em virtude da sua fé na imortalidade que o homem alcança o seu fim razoável na Terra. Sem fé na imortalidade quebram-se os laços que prendem o homem à Terra, tornando-se mais subtis, mais frouxos, e a perda do alto conceito da vida (ainda que se sinta apenas em forma de inconsciente pesar) leva, inevitávelmente, ao suicídio.
Quando tão indispensável se torna a fé na imortalidade para a vida do homem, que é o estado normal da humanidade, e, sendo assim, não há dúvida de que existe também a imortalidade da alma humana.
Numa palavra: que a ideia da imortalidade é a vida homem, que é o estado normal da humanidade, e, sendo fonte da verdade e a verdade consciência para a humanidade.
por O abre aspas❞R Cresppo ☧

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